O Crash de 1987 foi uma queda abrupta nos preços das ações que ocorreu em outubro daquele ano. Na Bolsa de Valores de Nova York, o índice S&P 500 caiu 22,6% em um único dia, o que representou a maior queda em um dia na história do mercado de ações, superando inclusive o colapso de 1929 que levou à Grande Depressão.

As causas do Crash de 1987 são diversas, mas algumas das principais são a ausência de regulamentações adequadas no mercado de ações, o excesso de especulação e a falta de transparência em algumas empresas. Muitos investidores estavam participando do mercado de ações sem compreender adequadamente os riscos envolvidos e isso acabou levando a uma bolha especulativa que se inflou até atingir um ponto de ruptura.

Com o colapso do mercado de ações em 1987, muitos investidores perderam grandes somas de dinheiro e as consequências foram sentidas em todo o mundo. Países como Japão, Reino Unido e Alemanha foram atingidos duramente pela crise e tiveram que lidar com a queda na demanda global por seus produtos.

Os governos de diversos países tomaram medidas para tentar estabilizar a economia, como a redução nas taxas de juros e o aumento dos gastos públicos em projetos de infraestrutura. Essas medidas ajudaram a evitar uma recessão global, mas a recuperação da economia foi lenta e gradual.

Apesar das consequências negativas do Crash de 1987, algumas mudanças positivas ocorreram no mercado de ações. Regulamentações mais rigorosas foram implementadas e os investidores passaram a estar mais conscientes dos riscos envolvidos na especulação.

Em conclusão, o Crash de 1987 foi um evento significativo na história da economia mundial que teve consequências de longo prazo. Embora a recuperação tenha sido lenta, as medidas tomadas pelos governos permitiram evitar uma recessão global. Mais importante ainda, o evento levou a uma maior conscientização dos investidores sobre os riscos envolvidos no mercado de ações e a implementação de regulamentações mais rigorosas para evitar a repetição de um colapso semelhante.